quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Feliz Ano Novo


Desejo boas entradas para todo mundo, porque agora a gente só se vê ano que vem (insira aqui todas as outras piadinhas ridículas de Reveillón).
E tenho uma sugestão: Já que essa história de passar o Ano Novo de branco não funciona pra ninguém, vamos nos enrolar na bandeira do Orgulho Gay pra ver se alguma coisa dá certo. Em 2010 a gente vê se deu resultado.
E divirtam-se!

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Concordo plenamente


"A única diferença entre um louco e eu, é que eu não sou louco"
- Salvador Dalí

sábado, 27 de dezembro de 2008

Possível efeito colateral: Perda da dignidade

Você sabe que atingiu definitivamente o fundo do poço quando, por causa de um Dramin, você fica tão doida que:
1. Assiste “Caldeirão do Huck”;
2. Sai na rua com a camisa do pijama e veste um casaco - com o zíper fechado só até a metade- porque assim “ninguém vai perceber”;
3. Quase chora ouvindo o refrão de “Emoções”, do Roberto Carlos (que você odeia);
4. Discute – alto – com o guarda-chuva no meio da rua porque ele resolve quebrar na hora que você mais precisa dele;
5. Ri – novamente, alto – de uma freira que tomou um caldo de um carro que passou numa poça, jogando água para todos os lados (se bem que isso eu faria de cara também);
6. Cogita seriamente a hipótese de pedir uma batatinha a uma criança – que você nunca viu na vida – que comia um pacote de batatas fritas no elevador;
7. Vai correndo para casa para escrever isso porque corria o risco de esquecer metade do que houve e, fosse esse o caso, a humanidade não seria iluminada com esse episodio que demonstra extrema elegância e perfeita saúde mental;
8. Realmente descreve esse momento tenebroso de sua existência para quem quiser ver, sem pudores (e ainda sob efeito medicamentoso).

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Like a Prayer

Vamos fazer um pacto: Não faremos piadinhas sobre Madonna e Jesus, quaisquer que sejam.
Muito menos nesse blog, que já certa tem inclinação a piadinhas religiosas.
Eu sei: é difícil, é complicado, é tentador. Mas nós vamos conseguir.
Não nos entregaremos às piadinhas prontas, se Deus quiser.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Mulher louca

Indico a todos vocês...

nunca vi uma moça com tanta raiva de uma estrela azul.
bem divertido.

http://www.youtube.com/watch?v=EgMGP54OW98&eurl=

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Atéia, graças a Deus!

Mal acabei de ler “A cura de Schopenhauer”, de Irvin D. Yalom e mergulhei de cabeça em “Deus, um delírio”, de Richard Dawkins.
Estou me sentindo mais atéia do que nunca.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Talvez o problema sejam "ovos demais"...

Um casal de pingüins gays, foi expulso de sua colônia em um zoológico em Harbin, no norte da China, por roubar ovos.
No mês passado, as aves foram segregadas depois que foram capturadas roubando ovos de outros pingüins e colocando pedras no lugar.

O zoológico decidiu então, dar dois ovos ao casal.
"Decidimos dar-lhes dois ovos de outro casal cuja capacidade para chocar tem sido fraca".
Segundo um funcionário o resultado foi animador!
"Os pingüins gays mostraram-se os melhores pais de todo o zoológico". "É muito animador. Se isso terminar bem, vamos tentar torná-los verdadeiros pais com inseminação artificial", acrescentou.

1° - OoOoi?
2° - trocar ovos por pedras? pe-dras?
3° - Agora. Como assim "Se isso terminar bem" ?
eu acho que tudo que poderia acontecer de mais bizarro já aconteceu.

Era só o que me faltava. Amanhã ver a manchete: "Pinguins gays fogem com os filhotes "adotivos" e deixam espantalhos no lugar."






Vilões

Estava pensando hoje em sobre como eu sempre prefiro os vilões dos filmes. Eles são muito mais interessantes. Os vilões, em geral, são mais inteligentes, se vestem melhor, são mais engraçados irônicos e sarcásticos. E mesmo quando não são, há um certo charme nos vilões que me conquista.
E até dá para entender o motivo de eu gostar tanto dos “Bad Guys”. Sigam minha linha de raciocínio:
Sabe aqueles clichês de filme de terror?
Clichê #1: Menina foge do vilão, tenta abrir a porta para sair de casa, mas não consegue, pois a porta está trancada. Em vez de girar a chave e destrancar a porta, a boçal vai para o único lugar do qual ela nunca vai conseguir sair sem se machucar: ela sobe as escadas e se tranca num quarto/armário/banheiro no segundo andar/terceiro andar/sótão. Morre tragicamente, na flor da idade.
Clichê #2: Menina corre do vilão pelo bosque úmido, escuro e abrumado. Por duas/três vezes ela olha para trás e vê o vilão andando, enquanto ela corre. Na terceira vez, ela olha e não o vê mais. A menina pára, ainda olhando para trás, em estado de choque. Quando se vira novamente para frente, lá está o vilão. Ela grita e tenta correr novamente, mas tropeça na raiz de uma árvore e cai no chão, gritando mais uma vez. Morre tragicamente, na flor da idade.
Clichê #3: Menino/menina sai correndo da casa/universidade/galpão abandonado no meio da floresta, fugindo do vilão. Entra no carro e, tremendo de medo, olha ofegante para o retrovisor e não vê ninguém. Tenta ligar o carro em vão, pois o carro não pega. Menino/menina olha novamente para o retrovisor e não vê ninguém. O carro finalmente funciona e menino/menina acredita estar a salvo. Em uma olhada de rotina para o retrovisor, já respirando aliviado/rindo de nervoso/tentando ligar para 911, vê o vilão se levantando no banco de trás. Morre tragicamente, na flor da idade.
É impossível assistir a algum desses filmes e não torcer pelo Freddy Krueger, Leatherface ou Jason Voorhees. Até porque, convenhamos, eles deixariam Darwin extremamente orgulhoso.
Nestes clichês, eles estão se encarregando de ajudar a evolução natural.
É ou não é muito melhor torcer pelos vilões?

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

S.O.S.

Preciso que você saiba de algumas coisas. Antes de qualquer coisa, sinto como se estivéssemos “renovando nossos votos”. Estamos realmente tentando nos reaproximar e recuperar o tempo perdido? Será que estamos fazendo tudo isso para, não sei, nos desculparmos de forma inconsciente, por coisas que não são necessariamente erradas, mas que sabemos, também não são certas?
Bem, não sei, mas o que queria dizer principalmente é: tenho usado isso a meu favor, então, por favor, colabore. Preciso que me ajude, que não se esqueça dos seus compromissos e das promessas feitas, inclusive as não-ditas. Não me faça sonhar e ignore minha empolgação.
Não diminua minhas necessidades. Existem coisas que para mim fazem muito sentido e muita falta. Talvez não para você, você tem outras coisas com as quais se preocupar, mas eu não. Sou obsessiva. Obsessiva e com muito tempo nas mãos. Portanto, mantenha sua palavra. Cumpra suas promessas. Não minta para mim. Colabore comigo. E vamos ver até que ponto vamos sem nos desculparmos.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Andar na beira do mar

Andar na beira do mar, pés encostando na água gelada, ondas indo e vindo, batendo na pele. Ficar parada onde o mar se junta à areia é divertido: se ficar tempo o suficiente na mesma posição, parece que a gente vai afundando, afundando, afundando... É uma sensação muito divertida. Traz pensamentos bons, que surgem sozinhos, sem a necessidade de a gente tentar resgatá-los. Parece uma equação: pés + (água X areia) = pensamentos bons. É automático. Lembra infância. Lembra leveza. Lembra liberdade.
Não que eu fosse uma criança que vivia na praia. Pelo contrário, aliás. Nem quando criança, nem depois de adulta. Simplesmente não sou uma pessoa de praia. Mas essa é uma sensação que até hoje eu gosto muito, mesmo que não suporte aquele ambiente (e não suporto, preciso ser honesta). É engraçado isso. Uma das coisas que eu mais detesto na praia é exatamente a areia. Principalmente quando a areia molha e gruda na pele, dá a impressão de que não sai nunca e a gente parece um bife à milanesa.
Mas, vai entender. Gosto de ficar na beira do mar, sentindo a areia escorregar por baixo dos meus pés, me trazendo lembranças boas e sensação de leveza.
Resgatando memórias, como a de andar na beira do mar.