segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Telemarketing merece a morte

OK então.
Vamos deixar uma coisa bem clara aqui, mocinha-da-Claro: Você vem tentando me ligar desde sábado, e quando finalmente consegue, é estúpida. Acredito que, se você está me importunando, você deveria ser, para dizer o mínimo, educada.
A conversa se seguiu assim:
Eu: "Alô?"
Mocinha-da-Claro: "Boa tarde, eu sou fulana de tal da Claro, com quem eu falo?"
Eu: "Ana Carolina"
Mocinha-da-Claro: "Senhora Ana Carolina, estou ligando para oferecer alguns serviços e promoções..."
Eu: "Obrigada, mas eu não estou interessada"
Mocinha-da-Claro: "Mas como você não está interessada se você ainda nem sabe o que é?"
Eu: "Estou satisfeita na minha companhia, não pretendo trocar."
E então ela desliga o telefone na minha cara.
Gata, eu não tenho culpa se você escolheu um emprego escroto que não te satisfaz. Não posso fazer nada se você está de mal humor. Não tenho nada a ver com a sua vida, não posso te julgar. Mas a partir do momento que você me liga, interrompe seja lá o que for que eu estou fazendo e começa a falar de forma ininterrupta sobre alguma coisa que eu não pedi pra saber, quem deveria ficar irritada era eu, e não você.
Estamos entendidas? Espero que sim, porque eu também sei ser bem grossa quando eu preciso, ok?

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Eu deveria ser uma pessoa melhor hoje.

Ontem, depois de uma tarde cultural nos museus e livrarias do centro do Rio de Janeiro, sento-me com minha amiga num bar na rua do Ouvidor. Depois disso, o que ocorreu foi um quase estudo antropológico que era o que faltava para completar o meu dia. Eu não sabia, mas era exatamente o que faltava.
Antes de mais nada, ouvi a seguinte cantada: "Não sou Ana Maria Braga, mas sou mais você". Ótimo começo. (Nota mental: adotar isso para a vida)
Depois um hippie/artesão/filósofo chamado Calvin Felipe parou para conversar/fazer artesanato/esmolar. Essa foi, definitivamente, a melhor parte. "Ganhei" um anel (dei dois reais, não conta como comprar) com uma estrela/rosa que tem cinco pontas. Sabe porque tem cinco pontas? Porque uma equivale à paz, outra à união, a terceira significa liberdade, a quarta é a justiça e a última é a mais importante, o amor. Mais importante porque sem o amor não se consegue paz, união, liberdade e nem justiça. Lindo, não? Além disso, ainda tem o símbolo do infinito em cada ponta (não é o símbolo do infinito, mas a gente finge que é e segue com as nossas vidas), para que seja um ciclo, e eu sempre dê e receba paz, união, liberdade, justiça e, principalmente, amor.
Sabe porque ele me explicou tudo isso? Porque ele queria me passar os ensinamentos e as características da flexibilidade do rabo da lagartixa, a dureza do casco da tartaruga e da luminosidade do rabo do vaga-lume.
Então vamos lá: a flexibilidade do rabo da lagartixa - é para que eu possa chicotear (insira onomatopeia de chicote aqui) aqueles que querem me fazer mal; a dureza do casco da tartaruga - é para que, quando alguém tentar pisar em mim, não conseguir; e a luminosidade do rabo do vaga-lume - é para que eu ilumine sempre o caminho, tanto o meu quanto o dos que me cercam.
Achei tudo isso muito bonito. Eu com certeza teria passado o trajeto de volta para casa pensando sobre isso, assimilando isso, tentando, quem sabe, ampliar meu espectro de conhecimento com a filosofia que me foi passada de forma tão inesperada.
Teria, não fosse a absurda vontada de fazer xixi que me dominou. Aí não conegui pensar em mais nada.
É... infelizmente não foi dessa vez que eu virei um ser humano melhor.