quarta-feira, 30 de abril de 2008

Para reservar sua vaga no céu

Embora acredite que eu vá direto para o inferno, eu juro que eu tento conseguir meu lugar no paraíso. Considerando que suas mentes perturbadas também se preocupem em fazer coisas boas de quando em quando e inspirada pela alta nos preços dos alimentos, tenho uma ótima dica de boa ação: The Hunger Site, que está inclusive, para quem ainda não viu, nos nossos Links (in)úteis.
Trata-se de um site que, com o apoio de patrocinadores, doa comida para tentar acabar com a fome. Entendo que existem alguns desconfiados de plantão, mas me parace ser uma proposta bem séria e eu prefiro dar o benefício da dúvida e acreditar que ainda existam seres humanos bons e que não jogam filhas pela janela ou as tranquem em porões e as estuprem por 24 anos. Pessoas legais, sabe.
É ridiculamente simples. Funciona assim: Você entra no site, clica no botão e voilá! Você começou a reconquistar a confiança que o Todo Poderoso estava começando a perder em você. É grátis, de graça e não custa nada. Você simplesmente clica e os patrocinadores pagam por toda a comida doada. Como se todo esse altruísmo não fosse o suficiente, você ainda encontra "franquias" do site, no topo da página, que são The Breast Cancer Site (que paga por mamografias), The Child Health Site (que cuida da saúde de crianças carentes), The Literacy Site (que doa livros para crianças), The Rainforest Site (que preserva florestas tropicais em todo o mundo) e The Animal Rescue Site (que dá abrigo, cuidados e comida a animais).
Se você quiser fazer ainda mais, pode comprar produtos dos sites ou dos patrocinadores e anunciantes, que revertem o dinheiro ganho com essas vendas em doações.
Para quem ainda tem alguma desconfiança, é só entrar no site. Lá tem todas as informações que você precisa para se convencer da seriedade do projeto, desde a fundação do site até a logística das doações, passando por pesquisas e estatísticas.
Vamos lá, gente. Basta clicar uma vez por dia. Para nós, esses segundos gastos não vão fazer a menor diferença. Eu dou meus cliques todo dia já há alguns anos. Nunca me fez mal nenhum e tenho certeza que já fez muito bem para muita gente.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Outro dia, assistindo a um jornal

Repórter: Remédios que contêm a substância Paracetamol em sua composição...
Eu: Opa! Paracetamol é vida!
Repórter: ... podem ser mortais para pacientes com dengue.
Eu: Esses jornalistas de hoje em dia têm um senso de humor muito estranho.

Pela sinceridade do Windows.

Dá um criquei na imagí, ném.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Haja paciência!

Não sei se isso acontece com vocês ou se a sorte é só minha.
Esse maldito Windows Vista me sacaneia sempre que tem oportunidade. Um exemplo é a Configuração do Verificador de Segurança Windows Live OneCare.


Toda santa vez que alguém me manda um arquivo pelo MSN aparece essa caceta de janelinha e demora hoooooooooras carregando. Não acaba nunca. Ao contrário da minha paciência. Dependendo do tamanho, demora mais para verificar qualquer coisa que esse troço verifica do que para baixar o arquivo.
Só queria saber para que serve isso. Sério, qual é a utilidade? Duvido que ele verifique a segurança do arquivo. O que ele verifica é até quando ele consegue encher o meu saco, isso sim.
Quarquer dia desses eu me irrito sério e vocês vão ler na manchete do Meia Hora "Doidaraça de Nikity surta e mete bala em Bill Gates".

domingo, 20 de abril de 2008

Jesus 2.0, agora no orkut.

Agora Jesus é 2.0
nosso queridíssimo ganhou uma comunidade no orkut, e se você possui um profile, nesse site de relacionamentos, não pode deixar de participar.

aqui segue o link.
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=48086348

"Entediado? mal-humorado? ou simplesmente desocupado?
O blog que é a sua salvação.
Porque só Jesus de Suspensórios salva.
Amém.

O único blog com visita freqüente de Jesus, Maria e José.
Pedro, André, Tomé, Filipe, Mateus, Tiago(s), Simão, Paulo, João e Matias.
Já que Judas não têm banda larga, somente faz visitas supervisionadas e periódicas ao blog.
Não pode assistir vídeos do youtube, nem tem permissão de receber depoimentos no orkut.
No momento vem trabalhando numa pesquisa biológica, para descobrir “onde diabos (com o perdão da sutileza, é claro) está o seu cu”.

Divirtam-se e não esqueçam de comentar. Do contrário, serão ditos como traidores.
E ninguém quer ficar sem youtube..."


Fiquem à vontade para criar tópicos, reclamarem e darem sugestões.
Até porque não é nada, não é nada, Jesus está aqui para te ouvir.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Teletransporte, já!

Eu ainda mato um por causa desse trânsito, Brasil.
Sabendo bem como andam os engarrafamentos, terça-feira passada eu saí de casa às 6:40hs. Isso. 6:40hs da manhã. Isso é hora de algum ser humano que se preze sair de casa?
Pois bem. Às 7:40hs eu ainda não tinha entrado na Ponte Rio-Niterói. Sabe quanto tempo demora da minha casa até a Ponte normalmente, sem trânsito? Uns 15 minutos. E eu demorei quanto? Uma hora. UMA HORA! Jesus, Maria e José! Uma hora? Eu já estava tão deprimida que se o ônibus que eu estava se movesse mais de três metros de uma só vez, uma lágrima escorria de tanta felicidade: "Três metros, gente! Três metros! Faltam só 13,997kms para acabar a Ponte! Em 2032 a gente chega na Perimetral!".
Cheguei na faculdade às 8:30. Adiantou sair de casa quase antes do sol nascer?
Na terça anterior, estava voltando para minha casinha, algo em torno de 14hrs, 14:30hrs. Dou um picolé de abiu para quem adivinhar o que aconteceu. Um engarrafamento que parecia ir do Rio de Janeiro ao Espírito Santo. Gente, terça-feira, 14hrs? Tudo parado? Sem motivo? Se alguém tivesse batido, tombado, capotado ou se a Ponte tivesse desabado, tudo bem! Eu entendia. Mas sem motivo?
Sério, eu acho que deveriam construir uma outra ponte, do lado dessa. Pronto, fica uma para ir, outra para voltar. Essa já não está mais funcionando.
Mas não é só a Ponte, é o Rio de Janeiro inteiro. E Niterói. Trânsito que não acaba mais. Eu estaria começando a me sentir em São Paulo se São Paulo não fosse tão feio.
Por isso eu sou a favor da invenção do teletransporte.
Por que a demora? Não deve ser muito complicado. A gente já criou bombas atômicas, bronzeamento artificial e mojito. Não pode ser muito mais difícil que isso. Será que o problema é dinheiro? Eu ajudo a financiar. Nem que eu tenha que vender um rim, parte do fígado e o útero, mas por favor, andem logo com isso!
Vamos lá! Unam-se a mim na campanha Teletransporte, já!

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Mute.

Preciso dividir isso com vocês. Eu fiz a melhor piadinha da minha vida.
Tudo bem que vocês não vão acreditar. Luana? A Rainha das piadinhas trocadalhas? Finalmente, fez uma piada boa? Mas enfim.
Preciso espalhar esse acontecimento. Foi muita presença de espírito, e pelo que eu me conheço, eu nunca mais na vida vou conseguir peripécia como essa.

Pois bem, fui a uma buatchy no último sábado. (Não vou dizer qual. Porque eles não me pagam porra nenhuma pra isso).
Havia uma fila, tão, mas tão grande, que pensei que fosse distribuição de comida para somalianos esfomeados.
Já estava de pé há uns 45 minutos.
Já estava puta e já não sentia meus pés.
Mas até então, eu estava me controlando e amenizando minha dor com minhas piadinhas-estilo-a-praça-é-nossa, e conseqüentemente constrangendo meus amigos. Acho bem legal. Muito válido.

Em dado momento, um rapaz que estava atrás de mim na fila, (e quando eu digo atrás, é atrás do meu ouvido. Sem trocadilhos, por favor.) resolve tirar uma dúvida.

Ele vira pro segurança e pergunta aos berros:
“_OoOoOoOOOOOH MOOOOOÇOOOOOOOOOOO!! TEM GUARDA-VOLUME AÍ DENTROOOOOOOOO?????
O segurança muito solícito e comunicativo respondeu:
“_não”.
O menino:
_AaAAaAAAAAHH!!!!! E O QUE EU FAAAÇO COM O VOLUUUUME??
Eu respondi:
“_Abaixa. Tipo: muito. Antes que eu fique surda.”

Foi uma presença de espírito, que eu nunca mais vou ter na minha existência. Tudo bem. Já fiquei feliz.
Mas o que eu queria saber mesmo, qual é a dessa mania de falar gritando?
Ainda escuto a voz do rapaz, ecoando no meu cérebro.
Mas foi bem divertido. Todo mundo riu, inclusive o segurança e precisamos admitir, “fazer um segurança rir”, é quase como ganhar na loteria.
Por um instante me orgulhei de ter feito tal piadinha e conseguir fazer o segurança rir, depois me arrependi. Faltavam uns três dentes naquela boca.
Tenho visões durante a noite. Uma boca banguela gritando “VOLUUUME” me persegue.
Bem desesperador.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Is this line secure?

Não sei como é a relação de vocês com séries de tv, mas a minha por mais estranho que pareça, é doentia. Só não é mais preocupante, porque eu consigo admitir isso. “Sim, eu tenho um problema. Eu sou viciada. Por favor, devolva meu controle remoto”. Mas vale lembrar que não é assim para todas as séries. Meu último vício adquirido foi 24 Horas.

Sério mesmo. QUAL É A DESSA SÉRIE ?? Eu queria muito entender.

Eu deixei de sair inúmeros finais de semana, me esqueci de comer, não conseguia dormir até que soubesse quem de fato, estava traindo o Deus Jack Bauer.

Sim, Deus. Jack Bauer é Deus. A minha relação com ele é meio que... que... religiosa. Eu tenho a impressão que a qualquer momento, ele vai entrar no meu quarto falando: “I’m Jack Bauer. I’m a federal agent. Can I use your bathroom?”. E sinceramente, eu não sei porque as pessoas desobedecem ao Jack Bauer. Será que elas não aprenderam nada? Na-da? Se ele mandasse eu me jogar pela janela, eu nem ia pensar duas vezes. Acho que se as pessoas escutassem o Jack Bauer, a série ia se chamar “Só um instante”, ou “1 hora e 45 minutos”. O cara é foda. Ninguém bate Jack Bauer. Nem MacGyver, nem Chuck Norris. Tudo bem que o Chuck Norris ia resolver tudo em 23 horas e 59 minutos. Só porque 24 é número de baitola. Mas enfim, o que eu quero dizer é que não existe ninguém, como Bauer. Eu queria um pra mim. Tenho a impressão que se ele caísse na ilha de Lost, ele saia de lá em 24 horas, e ainda achava o coitado do Wilson.

Tem umas coisas que eu, particularmente acho divertidíssimas.

O porque do Jack Bauer sempre repetir o que ele fala. Por exemplo: Ele tá com uma arma na cabeça do terrorista, e pergunta: “Where is the bomb?”. O terrorista continua mudo. Dois segundos depois: “I said WHEEEERE IS THE BOMB?” Aí sim, o cara resolve responder.

Qual é a desse terrorista? Ele é retardado? Por que diabos ele não responde de primeira?

“Ahhhh sim. Agora ele me convenceu. Ele grita! Eu tenho pavor de gente que grita. Arma apontada pra minha cabeça? Imagina... o problema é o tom de voz”.

E o porque dele sempre repetir: “We don't have much time”. “A gente sabe que você tem tempo. Você ainda tá no quinto episódio. Ainda faltam 19 horas. Tem tempo pra caralho aí”.

Mesmo tendo razão (sempre!), o Jack Bauer é fofo.

Tudo bem que ele não come, não bebe água, não vai ao banheiro (com exceção do aqui de casa) e nem sorri. Mas ele é fofo, sempre tem paciência de explicar aos desatualizados qual a ameaça terrorista do momento, e quando a pessoa surta achando que vai morrer, ele pára tudo o que está fazendo, e diz: “Fulaninha, I need you to trust me.” Quem é o surtado que não vai confiar?

Mas mesmo com todo o sofrimento, porque eu sofro. Muito. Não consigo desligar a tv. Fico ali, gritando e xingando absolutamente imóvel, até que a temporada termine. E quando ela termina, eu começo a seguinte.

Sabe como é, né? Não posso abandonar o barco agora, é meu dever. “Do you understand? Today, thousands of lives are at stake. Damnit!”.

Eu admito que não tô me sentindo bem. Se alguém souber de alguma Associação para viciados em 24 Horas, por favor, me avise. Manda um email, envia um scrap, deixa recado no meu celular ou liga aqui pra casa. Sei lá. Faz alguma coisa. Quanto à última opção, posso demorar a atender, porque o telefone fica na sala. E a televisão no quarto. “Copy that?”.

sábado, 12 de abril de 2008

Eu sabia!

Sempre achei a Cameron Diaz meio estranha, assim... Meio traveca. E ontem, ao ver um folheto de uma promoção infanto-olímpica no McDonald's, me deparei com isso:


Ou essa é uma foto dela antes da cirurgia, ou ela tem um filho bastardo.

Teste de DNA, baby. Urgente.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Estilo "Loira do Banheiro"

Foi só chamar três vezes que ele apareceu.


Nosso muso Vanilla Ice, perdão, Robert Van Winkle foi preso ontem na Flórida (e liberado hoje) por descer o cacete na mulher. Não foi a primeira vez aliás.
Não desconte suas frustrações na primeira-dama, benzinho. A culpa do seu fracasso não é dela. Actually, é toda sua. Mas relaxa que a gente não te abandona, não. A gente não te esquece. Nunca.

Beijomeliga, Ice.

Então essa mocinha é bonita?


Há. Tô me sentindo a Gisele, agora.

P.S.: Essa traveca aí é a mulher melancia.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Não é o seu título, mas pode ser um rascunho.

Sei o que você sente. Porque venho sentindo a mesma coisa.
Na verdade, é uma sensação absurdamente estranha, e absolutamente difícil de se descrever.
Eu também tenho procurado as respostas, mas quanto mais eu penso, mais perguntas aparecem. Mais dúvidas, mais insegurança, mais choro. Também tenho chorado. Muito. Inclusive enquanto te escrevo isso.

Tenho chorado por motivos que talvez eu nem saiba enumerar. Pelas coisas que eu queria estar fazendo, pelas coisas que eu sonho em fazer, e que cada vez estão mais longe. Tenho chorado por não saber o que fazer do meu amanhã. E por outros problemas que tenho passado, e que você sabe.
Não te falei nada disso, porque eu tô tentando com todas as minhas forças manter meus pés no chão, bancar a durona e repetir pra mim mesma, “que no final tudo vai dar certo”.

Bancar a pessimista não faz muito o meu tipo. Nem o seu. Muito pelo contrário, tenho certeza que somos exatamente o oposto disso.
Olha, sei que tá tudo parecendo muito complicado, tudo muito estranho, como se estivesse andando pra trás. Quero que saiba que eu tô aqui com você, sentindo a mesma coisa e querendo a mesma coisa... expulsar tudo isso daqui, expulsar isso que não pertence a gente. E quando digo, “não pertence”, é porque não pertence mesmo. Eu e você somos bom-humor, gargalhadas, vamos do deboche e sarcasmo aos ataques de bobeira, mas também somos responsabilidade e confiança. Vamos do sonho à realidade.
Acho que juntas, a gente consegue. Somos muito mais do que imaginamos, podemos ser muito mais do que queremos ser.

Te amo.

(Insira título aqui)

Hoje, enquanto tomava banho, sentei no chão e chorei. Pela terceira vez nessa semana.
Chorei pelo estágio/emprego que não consigo arrumar. Chorei pela decepção, vergonha e sentimento de inutilidade. Chorei pelo PGE que nem começou e já está dando errado. Chorei por estar quase me formando e começar a não ter certeza de nada, nem do que eu quero, nem do que eu não quero, nem do que eu sou. Chorei de saudade do meu avô maravilhoso. Chorei de saudade de pessoas queridas que moram do outro lado do mundo. Chorei pela volta de sentimentos ruins que não sentia há muito tempo. Chorei por sonhos que não vão se realizar. Chorei pelas expectativas que criei nos outros e em mim mesma.
Sentei e chorei.
E percebi que está ficando cada vez mais difícil fingir que está tudo bem.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Me-do

Faz um 21.




Ou seria um 666?
Demoníaca.

domingo, 6 de abril de 2008

Too cold, too cold

Eu quero um boneco do Vanilla Ice. Não, não quero uma Barbie. Não, não quero uma Suzie. Não, não quero um boneco inflável. Quero um boneco do Vanilla Ice.



Um de cada. Olha só isso, gente! Olha essa roupinha. Olha o microfone. É mais que sensacional!
Uh! Será que são daqueles "Aperte minha minha barriguinha que eu dou um arrotinho e canto uma musiquinha"? Os arrotos iam ser super variados, já a música...
Não me chamem de ridícula por isso. Não me interessa se ele era pseudo-thug. Não me interessa se ele tinha um topete ridículo. Não me interessa se ele gravou outro cd e o único hit foi uma regravação de "Ice, Ice Baby". O que me interessa é ter um boneco desses.
E não faz essa cara. Eu sei que você também quer.

P.S.: Escrevi esse texto ouvindo a regravação de "Ice, Ice Baby".
P.S.2 (Momento admitindo o erro): Eu sei a coreografia de "Ice, Ice Baby". Sim, eu sei. Não sei qual é o maior erro, ainda lembrar ou ter aprendido em primeiro lugar.
P.S. do P.S.: Não o chame mais de Vanilla Ice. Ele fica chateado. E muito. Agora é Rob Van Winkle, e ele agora é muito hardcore underground.
Mas, assim, cá entre nós, Winkle? É sério isso? Não, falando sério agora. Winkle? Isso é sobrenome que se apresente? Tava na cara que nunca ia fazer sucesso como mothafuckin' nigga.
Há. Winkle...

(visto no papelpop.com)