sábado, 27 de dezembro de 2008

Possível efeito colateral: Perda da dignidade

Você sabe que atingiu definitivamente o fundo do poço quando, por causa de um Dramin, você fica tão doida que:
1. Assiste “Caldeirão do Huck”;
2. Sai na rua com a camisa do pijama e veste um casaco - com o zíper fechado só até a metade- porque assim “ninguém vai perceber”;
3. Quase chora ouvindo o refrão de “Emoções”, do Roberto Carlos (que você odeia);
4. Discute – alto – com o guarda-chuva no meio da rua porque ele resolve quebrar na hora que você mais precisa dele;
5. Ri – novamente, alto – de uma freira que tomou um caldo de um carro que passou numa poça, jogando água para todos os lados (se bem que isso eu faria de cara também);
6. Cogita seriamente a hipótese de pedir uma batatinha a uma criança – que você nunca viu na vida – que comia um pacote de batatas fritas no elevador;
7. Vai correndo para casa para escrever isso porque corria o risco de esquecer metade do que houve e, fosse esse o caso, a humanidade não seria iluminada com esse episodio que demonstra extrema elegância e perfeita saúde mental;
8. Realmente descreve esse momento tenebroso de sua existência para quem quiser ver, sem pudores (e ainda sob efeito medicamentoso).

4 comentários:

Pedro disse...

Na condição de um dos 8 leitores deste blog (8 e meio se contarmos a Luana, que às vezes olha), eu gostaria de exigir uma "Retrospectiva de Supensórios"

Karol Gonçalves disse...

Os itens 1,2,3 e 4 são praticados por mim!
Meu deus!Estou chegando...
E não vi nada demais em pedir uma batatinha!

Lu Manuel disse...

Hahahahahahahahaha...

Carol disse...

Dramin é vida....